Tendo como ponto de partida sempre o trabalho com as artes, a Animodia desenvolve vários projetos com a comunidade.
O Serviço Educativo não poderia ser exceção.
As propostas apresentadas abaixo vão ao encontro das atividades desenvolvidas e com resultados positivos.
São exemplos, a parceria com o Centro Social e Paroquial com as valências Creche (crianças até aos 3 anos) e CACI ( jovens adultos com deficiência) no projeto Crescer com a Diferença, as parcerias com o Município de Vila Pouca de Aguiar para a dinamização da Escola de Teatro Tia Micas e no âmbito do projeto Mediar para Incluir em Terras de Aguiar.
Temas | ApresentaÇão | Para Quem/onde? |
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Fantoches, Marionetas | Construção e prática | 1º ciclo |
Oficina Teatro | Jogos dramáticos e técnicas | 2º e 3º ciclos |
Oficina Circo | Construção e prática | 2º e 3º ciclos |
Oficina Movimento e Corpo | Consciência corporal | Secundário |
Teatro do Oprimido | Temas sociais | Secundário |
Apresentações | Teatro para todos | Bibliotecas Escolares |
Histórias Multissensoriais | Teatro para todos | Crianças dos 0 aos 12 anos |
Pretende-se com esta oficina a construção de diferentes tipos de marionetas e respetiva manipulação.
Utilizando diferentes materiais adequados às idades dos alunos.
Esta oficina tem a duração 2 horas de construção e 1 hora para manipulação.
Os elementos básicos do teatro devem ser trabalhados com os alunos desde a idade escolar para que a prática seja o principal instrumento para a aprendizagem.
A criatividade dramática auxilia o pensamento criativo e o desenvolvimento social, pois efetiva a passagem do teatro como ilusão para o teatro como realidade cénica.
Os jogos teatrais são experiências que dão às crianças meios de exteriorizar, ora pelo gesto ou pela voz, ora pelas duas expressões ao mesmo tempo, os seus sentimentos e as suas observações pessoais.
Duração de 6 horas, sendo que o mais produtivo será dividir por dois dias de 3 horas em cada dia.
Para Bortoleto (2011), as vantagens da aplicação das atividades circenses na Educação Física Escolar são referentes à sua excelente ludicidade, funcionando como um espelho cultural, motivador do movimento e expressão corporal, com benefícios também estéticos, contribuindo para a educação do corpo.
Pretende-se dar oportunidade de construção de objetos de malabarismo e aprendizagem dos movimentos básicos e variáveis possíveis para a manipulação dos objetos.
Iniciação às técnicas de equilíbrio com trave, andas e rola rola.
Duração de 6 horas, sendo que o mais produtivo será dividir por dois dias de 3 horas em cada dia.
A consciência corporal e forma como nos exprimimos através do movimento é importante no desenvolvimento físico, emocional e social das crianças.
Pretende-se promover a consciência corporal através de ferramentas e técnicas de equilíbrio e respiração, com aplicação prática ao longo da vida.
O Teatro do Oprimido é uma Poética idealizada e desenvolvida na década de 60, pelo brasileiro já falecido em 2009, Augusto Pinto Boal.
O objetivo desta oficina é desenvolver um trabalho artístico com dimensões políticas e sociais, que tem por objetivo principal, discutir e refletir sobre opressões reais partilhadas pelas experiências vividas pelos participantes.
De carater prático, a oficina pretende trabalhar a partir de três momentos diferentes:
– Fará uma abordagem a partir de jogos e exercícios da poética de forma a serem transmitidas ferramentas de expressão dramática aos participantes;
– Elaboraremos uma pequena obra teatral, inspirada em histórias reais que os participantes partilharão e trabalharemos sobre os conceitos de opressão associados às suas histórias (exemplos: racismo, igualdade de género, bullying, entre outros);
– O trabalho desenvolvido culminará numa apresentação pública de Teatro Fórum, onde os espectadores (restantes alunos do secundário) serão convidados a dialogar e a intervir na obra, derrubando a quarta parede característica do teatro, inspirando valores e fomentando a participação cívica e o pensamento politico nos jovens.
A duração da oficina seria de 10horas com um número mínimo de participantes de 6 jovens e um número máximo de 14.
“A maior flor do mundo” José Saramago
Juntamos duas áreas extraordinárias para trabalhar, a contação de histórias sensórias. Através da Arte e da Neurologia, chegamos aos sentidos, despertamos para a imaginação, o foco na atenção, e promovemos a criatividade.
Estas histórias são normalmente adequadas à idade, o mais importante é a forma como é construída, desde a mensagem que pretende transmitir e da forma como o contador de histórias constrói a história com o seu público.
Cada frase está carregada de significado e de estímulos sensoriais: visuais, auditivos, odoríferos, gustativos e tácteis.
Estas técnicas permitem à criança concentrar-se na história e nos diferentes elementos sensoriais ligados à mesmo, sendo o que vai promover o envolvimento na história.